Assim como um pugilista determinado, o Palmeiras enfrentou o Independiente del Valle no Equador como se estivesse no ringue, sofrendo golpes duros, mas encontrando forças para uma noite mágica.
A partida da última quarta-feira pela Conmebol Libertadores pode ser equiparada a uma luta de boxe, com o Verdão enfrentando um ambiente adverso em uma altitude acima de 2.500 metros. Desde cedo, a equipe brasileira se viu em desvantagem, sofrendo um gol aos 11 minutos marcado pelo jovem prodígio equatoriano Kendry Páez.
O gol deixou o Palmeiras atordoado, mas não derrotado. O Independiente del Valle continuava a pressionar, deixando o time brasileiro acuado. Aos 33 minutos, Abel Ferreira, percebendo a gravidade da situação, tentou ajustes, mas o segundo gol do Del Valle veio apenas quatro minutos depois.
No entanto, como em uma cena de filme de Rocky Balboa, o Palmeiras encontrou forças surpreendentes. Aos 46 minutos, Endrick marcou um gol crucial, mantendo as esperanças vivas.
No intervalo, Abel Ferreira exigiu uma mudança de postura, e os jogadores responderam. Com mais posse de bola e organização em campo, o Palmeiras voltou para o segundo tempo mais determinado. As substituições também ajudaram a fortalecer a equipe.
Aos 35 minutos, dois jogadores que saíram do banco de reservas foram fundamentais para o empate, com Flaco López dando o passe para Lázaro marcar seu primeiro gol com a camisa do Palmeiras. A partir daí, o Verdão tomou as rédeas do jogo e acreditou na virada.
E ela veio nos acréscimos, com Luís Guilherme marcando um gol espetacular que selou a vitória. Abel Ferreira, à beira do campo, incentivou o jogador a chutar, e o resultado foi um nocaute emocionante.
A comemoração pela vitória heróica se estendeu do campo para os vestiários, onde jogadores e comissão técnica celebraram com entusiasmo, mostrando mais uma vez a resiliência do Palmeiras sob o comando de Abel Ferreira. Como disse o técnico, o Palmeiras só desiste quando o jogo termina.