O Bitcoin está prestes a alcançar um novo patamar em 2025, impulsionado por movimentos estratégicos globais descritos sob a ótica da teoria dos jogos. Especialistas indicam que três “jogadas” simultâneas no cenário econômico e político podem criar o ambiente perfeito para disparar o preço da criptomoeda, consolidando-a como a principal reserva de valor do futuro.
Primeira Jogada: Regulamentação favorável e ETFs nos EUA
A volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em 2025 trouxe uma postura pró-Bitcoin no governo americano, com nomes estratégicos em cargos-chave, como:
- Scott Bessent (Secretário do Tesouro): defensor de ativos digitais, com experiência no mercado financeiro.
- Howard Lutnick (Secretário do Comércio): líder de Wall Street e apoiador do Bitcoin.
- Paul Atkins (Presidente da SEC): ex-comissário da agência, com tendência a flexibilizar regras para ETFs e o mercado cripto.
Essas mudanças impulsionam a confiança institucional, facilitando o lançamento e expansão de ETFs de Bitcoin. Em 2024, esses fundos já acumulavam US$ 110 bilhões em ativos sob gestão (AUM), e a expectativa é que esse número dobre em 2025, atingindo entre US$ 200 e US$ 220 bilhões.
Cada bilhão de dólares alocado nos ETFs pode elevar o preço do Bitcoin entre 4,5% e 6%, conforme relatórios do Sygnum Bank. Além disso, grandes instituições, como BlackRock e Fidelity, estão atraindo fluxos bilionários para o mercado cripto, consolidando o ativo como um investimento confiável.
Segunda Jogada: Adoção corporativa como reserva estratégica
A segunda peça desse tabuleiro é a movimentação corporativa. Empresas como a MicroStrategy lideram a adoção do Bitcoin como reserva estratégica, gerando retornos expressivos e atraindo outras corporações a seguirem o exemplo. Recentemente, a FASB (Financial Accounting Standards Board) permitiu que as empresas contabilizem o Bitcoin em seus balanços pelo valor de mercado, aumentando sua legitimidade como ativo estratégico.
Com a possibilidade de atualizar registros de acordo com a valorização, o Bitcoin se torna uma alternativa ainda mais atraente para grandes empresas. Esse movimento deve acelerar a acumulação corporativa, preparando o terreno para uma corrida global pelo ativo.
Terceira Jogada: Países adotando o Bitcoin como reserva nacional
O xeque-mate final ocorre no nível das nações. Uma ordem executiva dos EUA para a criação de uma reserva nacional de Bitcoin já está preparada, esperando apenas a assinatura de Trump. Esse movimento pode desencadear uma competição internacional, com países buscando acumular Bitcoin para não ficarem em desvantagem econômica.
- União Europeia: Parlamentares, como Sarah Knafo, defendem reservas estratégicas de Bitcoin para proteger cidadãos contra inflação e controle estatal.
- Rússia: O presidente Vladimir Putin já indicou que o país não ficará de fora da corrida.
- El Salvador e Butão: Líderes na mineração de Bitcoin, com iniciativas inovadoras, como o uso de vulcões para geração de energia.
Os EUA também pretendem liderar a mineração global, aproveitando recursos energéticos disponíveis. A pressão para adoção nacional reforça o papel do Bitcoin como uma reserva de valor global.
2025: O ano do xeque-mate?
Com regulamentação amigável, adoção corporativa e competição entre países, o Bitcoin está prestes a consolidar sua posição como a principal peça do tabuleiro financeiro mundial. Especialistas acreditam que 2025 será o ano em que o Bitcoin deixará de ser uma alternativa e se tornará uma força dominante no sistema financeiro global, com potencial de valorização exponencial.