Suspeito do Assassinato de Lara Chega ao Interior de São Paulo Após Prisão no Paraná

Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, acusado do assassinato da adolescente Lara Maria Oliveira Nascimento em 2022, foi detido na quinta-feira (21) em Foz do Iguaçu, no Paraná. Após interrogatório em São Paulo na segunda-feira (25), ele foi alojado no centro de triagem de Campo Limpo Paulista durante a noite e deverá ser transferido para Jundiaí nos próximos dias.

Na segunda-feira à noite, Wellington Galindo de Queiroz chegou ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, após ter sido interrogado e submetido a exames no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em São Paulo.

O principal suspeito do homicídio, ocorrido em 2022 em Campo Limpo Paulista, foi capturado em Foz do Iguaçu na semana passada. Um vídeo da Polícia Federal registrou o momento da prisão, onde os agentes se passaram por civis solicitando informações antes de questionar o suspeito sobre sua identidade, ao que ele se apresentou como Diego Rodrigues Alves.

Wellington afirmou não possuir documentos e declarou trabalhar em residências na área onde foi abordado, alegando ser da Bahia e viver na região há um ano e três meses, desempenhando atividades como eletricista.

A mãe da adolescente, Luana Nascimento, estava presente no DHPP quando o suspeito chegou ao local. Wellington negou veementemente qualquer envolvimento no crime.

Conforme apurado pela TV TEM, Wellington será transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí nos próximos dias. O processo do caso Lara será reaberto com o intuito de determinar se o suspeito agiu sozinho ou teve cúmplices no homicídio da adolescente.

Além do homicídio da adolescente, Wellington enfrenta acusações de estupro de vulnerável envolvendo outra vítima, uso de documento falso e porte ilegal de arma, de acordo com informações obtidas pela TV TEM.

Investigação

A Polícia Federal recebeu informações algumas semanas atrás indicando a possível presença do fugitivo na região da Tríplice Fronteira. Ao ser abordado, ele forneceu um nome falso e confessou ter fugido de São Paulo para Foz do Iguaçu com intenção de ir para o Paraguai, mas acabou decidindo fixar residência na cidade paranaense, utilizando o nome fictício de Diego.

Além do mandado de prisão preventiva pelos crimes de homicídio e estupro de vulnerável em Campo Limpo Paulista, havia também um mandado de prisão pendente pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, emitido pela Vara de Execuções do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Wellington estava foragido desde 28 de março de 2023, sendo indiciado por homicídio e ato libidinoso, com seu nome constando na lista de procurados da Interpol. Ele era alvo tanto da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí quanto do DHPP e da Polícia Federal.

Desaparecimento e morte de Lara Maria Oliveira Nascimento

O desaparecimento e subsequente morte de Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista, causaram comoção nacional. A menina desapareceu em 16 de março de 2022, quando saiu de casa para comprar refrigerante em uma mercearia próxima, sendo encontrada morta três dias depois, em 19 de março, em um terreno em Francisco Morato.

O laudo do Instituto Médico Legal indicou que Lara morreu devido a traumatismo craniano causado por pelo menos quatro golpes na cabeça, possivelmente desferidos com um martelo ou picareta, evidenciando sinais de crueldade. Além disso, constatou-se a presença de cal em seu corpo.

A polícia descartou abuso sexual e uso de drogas no caso após os laudos toxicológico e sexológico apresentarem resultados negativos. Wellington, com antecedentes criminais que incluem tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio, associação criminosa e receptação, estava sob prisão temporária desde 28 de março de 2022, quando a Justiça decretou sua detenção pelo assassinato da adolescente.

O tio da vítima, inicialmente suspeito, negou qualquer envolvimento no crime por meio de uma declaração por escrito. O inquérito concluído em agosto de 2022 pela Delegacia de Investigações Gerais de Jundiaí apontou que a adolescente teria sido agredida várias vezes na cabeça pelo suspeito após ela negar qualquer contato com ele, resultando em sua morte por traumatismo craniano, conforme indicado pelo laudo do IML.

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